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Oceanos na Ibero-América: conservar e restaurar para prosperar

Na XXVIII Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Santo Domingo, República Dominicana, foi adotada a Carta Ambiental Ibero-Americana, um passo importante na construção de consensos entre nossos países frente aos desafios das mudanças climáticas, da perda de biodiversidade e da poluição. Desafios que derivam de um modelo de desenvolvimento que não está totalmente alinhado com a proteção dos recursos naturais fundamentais para a vida de nossa espécie e o desenvolvimento de nossas sociedades, cujas consequências não distinguem fronteiras, e que exigem um esforço internacional para sua superação efetiva.

A situação dos oceanos é um claro exemplo da magnitude e da importância da tarefa que devemos enfrentar: eles fornecem meios de subsistência para as comunidades que vivem em áreas costeiras e têm um papel central no desenvolvimento – sendo cruciais para a conectividade, o transporte, a alimentação, por exemplo -, abrigam grande parte da biodiversidade e prestam serviços climáticos primordiais para a manutenção da vida no planeta.