XVI Cúpula Ibero-americana: migração e desenvolvimento na região

EFE. Foto oficial diante da fachada da Universidade de Salamanca, de esquerda a direita: (fila inferior) Álvaro Uribe (Presidente da Colômbia); Óscar Arias (Presidente da Costa Rica); Evo Morales (Presidente da Bolívia); Elías Antonio Saca (Presidente de El Salvador); José Luis Rodriguez Zapatero (Presidente da Espanha); Rei Juan Carlos I (Chefe de Estado da Espanha); Tabaré Vázquez (Presidente do Uruguai); Enrique V. Iglesias (Secretário-Geral Ibero-americano); Michelle Bachelet (Presidenta do Chile); Aníbal Cavaco Silva (Presidente de Portugal); Albert Pintat (Chefe de Governo de Andorra); (fila superior) José Antonio García Belaúnde (Chanceler do Peru); Eduardo Stein (Vice-presidente da Guatemala); Representante de Honduras; Rubén Arosemena (Vice-presidente do Panamá); Carlos Lage (Vice-presidente de Cuba); Celso Amorim (Chanceler do Brasil); Jorge Taiana (Chanceler da Argentina).

Os Chefes de Estado e de Governo dos países ibero-americanos reuniram-se na cidade de Montevidéu, Uruguai, no marco da XVI Cúpula Ibero-americana, celebrada nos dias 3, 4 e 5 de novembro de 2006. Sob o lema “Migração e desenvolvimento”, os mandatários analisaram políticas e estratégias que beneficiem a população que deixa seu país de origem para buscar uma melhor qualidade de vida em outro estado da região.

Neste sentido, os líderes ibero-americanos firmaram um importante compromisso que estabelece os princípios fundamentais para o tratamento integral das migrações internacionais entre um e outro lado da Comunidade Ibero-americana. Todos os acordos estão baseados no respeito dos direitos humanos dos migrantes, independentemente de sua condição migratória.

No marco da XVI Cúpula Ibero-americana, foi aprovado o Fundo de Apoios para as Artes Cênicas Ibero-americanas, convertendo o programa IBERCENA em programa Cúpula, com o objetivo de potenciar a promoção de nossa diversidade cultural e o desenvolvimento cênico da região, mediante o fomento de coproduções, redes de teatros e festivais, assim como o apoio à autoria ibero-americana e à formação de nossos profissionais.

Por outro lado, procedeu-se à adoção da Carta Cultural Ibero-americana, onde se reconhece o valor da cultura como base indispensável para o desenvolvimento integral do ser humano e para a superação da pobreza e da desigualdade. Este documento foi previamente elaborado pelos Ministros de Cultura na reunião realizada no mês de julho, em Montevidéu.

Por último, a XVI Cúpula teve um significado especial para a Secretaria-Geral Ibero-americana, já que esta cumpriu seu primeiro ano de gestão. Por isso, o Secretário-Geral, Enrique V. Iglesias, prestou contas, tanto sobre a inicialização da Secretaria como do cumprimento dos mandatos da XV Cúpula Ibero-americana, celebrada no ano anterior em Salamanca, Espanha. 

A esta reunião assistiram os líderes e representantes dos 16 países membros: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, Panamá, Peru, Portugal e Uruguai.

Chefes de Estado e de Governo que assistiram à XVI Cúpula Ibero-americana:

  • Albert Pintat, presidente de Andorra
  • Jorge Taiana, chanceler da Argentina
  • Evo Morales, presidente da Bolívia
  • Celso Amorim, chanceler do Brasil
  • Michelle Bachelet, presidente do Chile
  • Álvaro Uribe, presidente da Colômbia
  • Óscar Arias, presidente da Costa Rica
  • Carlos Lage, Vice presidente de Cuba
  • Elías Antonio Saca, presidente de El Salvador
  • Juan Carlos I, Rei da Espanha
  • José Luis Rodriguez Zapatero, presidente do Governo da Espanha
  • Eduardo Stein, Vice presidente da Guatemala
  • Representante de Honduras
  • Rubén Arosemena, presidenta Panamá
  • José Antonio García Belaúnde, chanceler do Peru
  • Aníbal Cavaco Silva, presidente de Portugal
  • Tabaré Vázquez, presidente do Uruguai
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